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Prisão de Abraão Lincoln expõe a necessidade de investigar a criação de diversas entidades.

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A recente prisão em flagrante do presidente da CBPA, Abraão Lincoln Ferreira, por falso testemunho durante depoimento à CPMI do INSS, ocorrida nesta segunda-feira (3), expõe a fragilidade e a falta de credibilidade de uma entidade que, mesmo sem representatividade legítima, ocupa assentos estratégicos em instâncias decisivas da pesca e da aquicultura nacional.


Importa destacar que a criação da CBPA permanece, até hoje, mal explicada. Sua constituição se deu de forma atípica e acelerada, envolvendo mudanças legais — de leis que sabidamente levam tempo para serem debatidas e aprovadas — mas que, neste caso, ocorreram em tempo recorde.


O episódio levanta sérios questionamentos: como isso foi possível? Até hoje faltam explicações claras sobre a origem, a finalidade e a real razão de existir da CBPA, que nunca demonstrou ações efetivas em defesa do setor produtivo da pesca e aquicultura.


Outro aspecto que causa estranheza é o padrão de militância e a uniformidade com que Abraão Lincoln apresentava seus seguidores em feiras e eventos nacionais da pesca. A presença de grupos padronizados, vestidos de forma idêntica e conduzidos sob discurso de exaltação pessoal, sugere mais uma ação de marketing do que uma legítima representação de trabalhadores.


No mínimo, trata-se de uma conduta questionável, especialmente diante do fato de que o próprio Abraão, ao ser interrogado pela CPMI, não respondeu, não sabia e nada esclareceu sobre os fatos que envolvem sua gestão e os recursos da CBPA.


Segundo o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar, o dirigente mentiu sobre o motivo de sua saída da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA), além de omitir relações e movimentações financeiras suspeitas que envolvem valores significativos — atitudes que abalam a confiança e o respeito de todo o setor pesqueiro.


Reforçamos que entidades sérias e verdadeiramente representativas, que há anos atuam com transparência e compromisso em prol da pesca brasileira, repudiam com veemência a permanência da CBPA em espaços de decisão e representatividade nacional. É inaceitável que organizações sem legitimidade e sob suspeita continuem influenciando políticas públicas que afetam diretamente milhares de famílias que vivem da pesca.


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Diante de tantas inconsistências e fatos não esclarecidos, destacamos formalmente que os órgãos competentes — como o Ministério da Pesca e Aquicultura, a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal — promovam uma investigação rigorosa sobre as circunstâncias que envolveram a criação da CBPA e as alterações legais que viabilizaram sua existência em tempo tão curto.


O setor e a sociedade merecem transparência e respostas concretas sobre quem realmente representa os pescadores e trabalhadores da pesca no Brasil.

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Canal Setor Pesqueiro e Náutico em Pauta – SPNP Informação, representatividade e transparência em defesa do setor pesqueiro e náutico brasileiro

 
 
 

1 comentário


Carlos Amaral
há 3 horas

Quem criou a CBPA, foi a Câmara de deputados dentro de uma lei que estava em tramitação referente ao INSS que alterava a lei 8212

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