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A PESCA BR Questiona campanhas contra o consumo de Tubarão!



A PESCA BR, como entidade nacional de representação do setor pesqueiro, manifesta sua preocupação em relação às campanhas contra o consumo de tubarão, muitas vezes fundamentadas em informações que carecem de embasamento técnico e científico adequados. Enquanto compartilhamos do compromisso com a preservação dos recursos marinhos e da biodiversidade, é imprescindível que a discussão sobre o tema seja pautada na transparência e na verdade, sem comprometer a sustentabilidade social e econômica das comunidades pesqueiras.


É importante destacar que a carne de tubarão é consumida há décadas no Brasil e em diversas partes do mundo, sem registros de doenças ou problemas de saúde relacionados ao seu consumo. Esse fato reforça a necessidade de um debate baseado em dados reais e não em especulações alarmistas. Ignorar essa realidade e promover campanhas que demonizam o consumo de tubarão não apenas desinforma a sociedade, mas também prejudica os trabalhadores e empresários do setor, que já enfrentam inúmeros desafios, como a pesca ilegal, a falta de infraestrutura e a ausência de políticas públicas eficazes.


Assim como o consumo de tubarão, muitos alimentos de origem animal e vegetal também estão sujeitos a possíveis contaminações. Ovos, laticínios e carnes, por exemplo, podem conter poluentes, especialmente se os animais foram alimentados com forragem contaminada ou criados em áreas poluídas. Vegetais de raiz e tubérculos, como cenoura, batata-doce, abóbora e batata, podem apresentar níveis preocupantes de metais pesados. Alimentos processados também estão sujeitos a contaminação por metais pesados durante o processamento ou devido ao ambiente industrial.


Outros fatores que influenciam a contaminação de alimentos incluem:

  • Local de cultivo: regiões com solo e água contaminados produzem alimentos com maior concentração de metais pesados.

  • Tipo de planta: algumas plantas, como o arroz, têm maior capacidade de absorver metais pesados.

  • Uso de agrotóxicos: pesticidas e fertilizantes químicos podem adicionar contaminantes à produção agrícola.

  • Contaminação industrial: resíduos industriais impactam diretamente a segurança alimentar, especialmente peixes e vegetais.


Apesar disso, normas e regulamentações rigorosas garantem a qualidade dos produtos disponíveis no mercado, inclusive os de origem animal e marinha, como o tubarão. É importante ressaltar que, no último século, a expectativa de vida humana aumentou significativamente, de cerca de 30-40 anos no início do século XX para mais de 70 anos atualmente. No Brasil, a expectativa de vida ao nascer saltou de 33 anos em 1900 para 76,8 anos em 2020. Esses avanços demonstram que, mesmo em um mundo com desafios de contaminação, o progresso tecnológico e regulatório tem garantido segurança alimentar e qualidade de vida.


Observamos que, em alguns casos, a criação de problemas e narrativas alarmantes parece atender mais à manutenção da relevância de algumas ONGs e instituições do que à verdadeira preservação ambiental. É imprescindível que o foco esteja na solução efetiva e não na perpetuação de crises artificiais que apenas minam a confiança da sociedade e penalizam os setores produtivos que atuam dentro da legalidade.


Reiteramos que qualquer ação em relação ao tema deve ser precedida de diálogo e construída com a participação dos setores diretamente envolvidos. Defender os oceanos e a segurança alimentar é uma causa coletiva, mas isso só será possível com iniciativas baseadas em ciência, respeito e responsabilidade, e nunca em narrativas alarmistas ou sentimentalistas que promovem desordem estrutural, descredibilizam órgãos oficiais de controle e, em seguida, buscam gordos patrocínios, muitas vezes de empresas químicas e petrolíferas. Essas ações acabam financiando campanhas que oferecem pseudo-soluções simplistas, como o slogan "PARE DE CONSUMIR", em vez de enfrentar o verdadeiro problema: a poluição do planeta.


SOMOS REFERÊNCIA NA REPRESENTATIVIDADE NACIONAL, UNINDO DO SUL AO NORTE.



 
 
 

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