As chamadas “AquaTechs” oferecem tecnolog.
A piscicultura brasileira movimentou em 2021 cerca de R$ 8 bilhões, segundo a Associação Brasileira do setor (PeixeBr). Em crescimento, o setor é visto como atrativo para investimentos e vem chamando a atenção de startups de tecnologia. Assim como as FinTechs, no setor financeiro, e as EdTechs, o da educação, as chamadas “AquaTechs” têm colocado no mercado soluções que visam aumentar a eficiência da aquicultura e pesca.
Sob o argumento de reduzir impacto ambiental na produção marítima de camarões, a startup Vertical Oceans, sediada em Cingapura, anunciou ter desenvolvido um algoritmo que possibilita a criação dos crustáceos em tanques autônomos. A informação foi divulgada pela agência Bloomberg. De acordo com a reportagem, as estruturas podem ser planejadas em locais mais próximos dos centros de demanda, mesmo que esses sejam longe do litoral.
A reportagem destaca que, normalmente, a criação desses animais é feita em fazendas próximas do mar, o que eleva o risco de produtos químicos e medicamentos atingirem o mar. Diante disso, estruturar a criação em locais distantes do litoral pode ser uma alternativa, como propõe a startup.
Os tanques de criação tem tamanho semelhante ao de um ônibus escolar, com circulação de oxigênio e água. Por meio de macroalgas, é possível garantem que os níveis de nitrogênio, fósforo e fezes dos animais estejam controlados e não comprometam o ambiente de criação. John Diener, cofundador e CEO da empresa, em entrevista à Bloomberg, indica que essas características da ferramenta eliminam a necessidade de descarregar a água residual.
Um projeto de prova já foi desenvolvido pela empresa e foram produzidos cerca de uma tonelada de camarões. A startup, que já atende o sudeste asiático, pretende expandir o seu negócio e, no próximo ano, abrir um primeiro ponto comercial nos Estados Unidos.
Fonte: Globorural
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