Agnaldo Hilton dos Santos, presidente do SINDIPI, esteve presente no VI International Fish Congress & Fish Expo Brasil, o IFC Brasil 2024, realizado em Foz do Iguaçu, Paraná. Durante o evento, na terça-feira (24), Agnaldo entregou ao Ministro interino da Pesca e Aquicultura, Rivetla Edipo Araujo Cruz, ofícios representando não apenas o SINDIPI, mas também o Sitrapesca e a PESCA BR, reforçando a união e a parceria estratégica entre as principais entidades representativas do setor pesqueiro nacional.
A PESCA BR, que desempenha um papel fundamental na representatividade nacional do setor, defende sempre a colaboração e união das entidades representativas regionais, na elaboração das demandas entregues ao governo para preservar os interesses da pesca no Brasil, respeitando as regiões e suas especificidades. Nos ofícios, foi solicitada com urgência a disponibilização do painel de acompanhamento da utilização da cota de captura de albacora-bandolim (Thunnus obesus), conforme previsto no Art. 8º da Portaria Interministerial MPA/MMA nº 12, de 2 de agosto de 2024.
No ano anterior, a frota atuneira de Santa Catarina enfrentou graves consequências, sendo forçada a interromper suas atividades durante o auge da safra do Bonito-listrado, devido à cota de albacora-bandolim, que corresponde a menos de 5% das capturas no Sul do país. Isso resultou em um impacto negativo de aproximadamente R$ 15 milhões para as indústrias de enlatados.
Em 2024, a cota de captura de albacora-bandolim foi estabelecida por portaria no início de agosto. No entanto, até o final de setembro, ainda não havia uma ferramenta que permitisse o acompanhamento em tempo real das capturas, dificultando o planejamento e a gestão das atividades pesqueiras.
As entidades destacaram nos ofícios a importância do painel de monitoramento: “É essencial garantir a transparência e eficácia no controle das cotas. Além disso, solicitamos que, mesmo no caso de atingimento da cota, a frota de vara e isca-viva continue operando, pois essas atividades são fundamentais para a economia e a continuidade das operações das indústrias pesqueiras”. disse Agnaldo.
Essa ação, promovida no IFC, reflete a força da união das entidades do setor e a liderança nacional da PESCA BR em representar e lutar, junto as entidades regionais, pelos interesses da pesca brasileira.
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