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Santa Catarina, estado Náutico por vocação!


Santa Catarina reúne estaleiros e mão de obra especializada nas mais diversas áreas náuticas e tipos de embarcações, entre iates, lanchas e veleiros, e embarcações pesqueiras, além de ser destino do turismo náutico.


Santa Catarina tem magnitude quando se fala em Náutica, representa para a indústria no país e no exterior, mas, apesar dessa liderança, temos poucas marinas nos quase 550 quilômetros de litoral.


Marina Itajaí foi eleita a segunda melhor do país na categoria Excelência do Prêmio Bombarco Baleia de Ouro 2021, a maior premiação do setor náutico no país.

Marina Itajaí- Santa Catarina


O primeiro lugar ficou com a Marinas Nacionais, de Guarujá (SP). O turismo náutico possui grande potencial na geração de empregos: estima-se que uma estrutura náutica com cerca de 300 embarcações gere 780 postos de trabalho, movimentando cerca de R$ 141 milhões por ano.


E é justo lembrar que a indústria náutica catarinense só ocupa hoje a liderança no Brasil em razão da política de incentivos fiscais implantada pelo então Governador, Luiz Henrique da Silveira, que beneficiou os chamados “novos setores” do Turismo, como a produção de vinhos, queijos e outros que hoje já se consolidaram no cenário nacional e internacional.

A produção de barcos de passeio, a náutica de esporte e recreio, faz parte de um grande segmento chamado Economia do Mar, que abrange os alimentos do mar, a indústria naval, portos transporte marítimo e os recursos oceânicos.


Estudos feitos pela Fiesc mostram que somos o maior produtor de pescado do Brasil – que é 18º no mundo, 50% da pesca extrativista e a aquicultura representa 23%.

Setor que faz parte da grande dimensão econômica chamada Turismo e Viagens, os navios de cruzeiro também se interligam à Economia do Mar e, neste ponto, mais uma vez, SC está na proa.


Itajaí é o único ponto de embarque e desembarque para em transatlânticos na região Sul do país, ponto de partida para viagens e cruzeiros nacionais e internacionais. A estimativa é que cada turista que viaja a bordo dos navios represente cerca de R$ 680 em cada parada. O Ministério do Turismo espera uma movimentação, em média, de R$ 2,5 bilhões na economia do país e geração de 35 mil empregos em cada temporada de cruzeiros.


Tudo o que acabo de expor aqui mostra que no Turismo e na Economia do Mar, se tem um potencial enorme a ser desenvolvido. Mas, para isso, é preciso em primeiro lugar planejamento – e planejamento integrado com outros segmentos da economia, como indústria, comércio, agricultura e serviços – com a estruturação, ou seja, obras e ações estratégicas, e a promoção por meio da mídia nacional e internacional.


Este é o destino de Santa Catarina: estar sempre na proa da qualidade de vida e do desenvolvimento econômico do Brasil.



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