Em 15 de setembro a Comissão Europeia anunciou o fechamento de parte do Oceano Atlântico Nordeste, localizado ao largo das costas da Irlanda, França, Portugal e Espanha.
Esta nova proibição aplica-se a todos os navios equipados com artes de fundo, desde redes de emalhar a palangres, incluindo potes, armadilhas e dragas. A área de proteção definida se estende por 16.400 km2.
Este regulamento foi desenvolvido após dois anos de debate acalorado entre os Estados-Membros e os pescadores e complementa a proibição de arrasto de fundo a profundidades inferiores a 800 metros, emitida pela União Europeia em 2016.
Claire Nouvian, fundador da associação Bloom, acusa Paris e Madri de terem bloqueado por muito tempo a transmissão de dados científicos, prejudicando o mapeamento dos ambientes como prioridade para satisfazer os lobbies pesqueiros.
Claire Nouvian, declara que "notáveis ecossistemas a mais finalmente poderão respirar e não serão mais esmagados por enormes máquinas industriais que pulverizam corais milenares"
Diante dessas declarações, pescadores e profissionais da pesca, insistem que a arte de pesca de arrasto nunca é feita em cima de corais.
O assunto promete ainda muita discussão!
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