Com o novo coronavírus ainda circulando por aí e exigindo cuidados, muita gente garimpa espaços abertos no leque variado que o litoral catarinense tem a oferecer e em um movimento quase instintivo, acaba por encontrar o mar.
Esse gênero de turismo, tão comum em outros estados e praias, como nas de Angra dos Reis e da Ilha Grande ou no litoral europeu, era pouco explorado em Santa Catarina , mas aí veio a pandemia e deu uma chacoalhada no modo como as pessoas se entretêm.
A bordo de lanchas, veleiros e iates, os passeios descortinam paisagens deslumbrantes que proporcionam saudável contato com a natureza distante das aglomerações. Os roteiros mais usuais duram de três a seis horas e percorrem pontos como o do Município de Penha, onde se avista de pertinho a Ilha Feia, praias da Baia da Babitonga, em São Francisco do sul, em Floripa o arquipélago da Ilha do Arvoredo, Ilha do Campeche e Ilha do Xavier, (esses dois últimos, aliás, destinos indicados para a prática de mergulho) a baia da praia da Sepultura no Município de Bombinhas, Praia do Caixa daço e por ai vai, opções não faltam.
Há fartura de exemplos em que a paisagem catarinenses se impõe. As saídas de embarcações de todos os tamanhos e para todo os orçamentos, fomentou uma nova cultura náutica, passeios que começam pela manhã, passam por praias e baias deslumbrantes, onde o turista náutico encontra águas calmas e cristalinas para o banho e mergulhos de contemplação O aluguel de 350 reais por pessoa, em média, (para embarcações menores existe um mínimo de passageiros) inclui os equipamentos, como snorkel, pé de pato, coletes, roupas de borracha e flutuadores. Poucos passeios são tão aprazíveis para o convívio com a família e com um pouco de sorte, é possível bater os olhos em baleias jubartes a caminho do Nordeste. É frequente cruzar com tartarugas marinhas e quem quer um bom tour submerso ou pretende explorar vistas novas encontra no litoral catarinense o que tem de melhor.
O rápido crescimento em 2020 foi impulsionado pelo mercado interno e ocorre de forma gradativa, inclusive com o aumento na compra de barcos. Não é moda passageira, aposta o mercado.
A aventura pode se esticar em locações de três a seis dias. Nessa modalidade, a Costa Verde mar reserva os melhores destinos no estado, sobretudo no sul, onde o turismo náutico de recreio é maior. “São lugares com águas mais calmas e, por isso, dormir a bordo é confortável”, fala o expert William, proprietário da embarcação Principessa Sara, (41 9863-1070) que costuma atracar nessa rota paradisíaca. O barco é uma casa flutuante, um Iate de 78 pés , "Abordo a luz do crepúsculo, o sol nascendo e lua se pondo, oferece espetáculo memorável. A experiência me deu uma sensação de liberdade e me aproximou muito para minha família”, entusiasma-se a publicitária Ana Cláudia, acompanhada do marido e do filho de 19 anos. Empresas como a VJP Náutica ( 47 8808-1766) também coloca a disposição outras embarcações menores, como botes infláveis para mergulho e lanchas.
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