Inscrições vão até 15 de agosto. Objetivo é realizar estudos de forma sustentável na Amazônia Azul, área situada na costa brasileira
Está aberto até as 23h59 de 15 de agosto o período de inscrições de projetos para o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Recursos do Mar. As iniciativas devem aproveitar o potencial da Amazônia Azul e estudar os recursos da região para uso de forma sustentável. Serão concedidas até 28 bolsas de doutorado. O investimento previsto é de R$2,9 milhões em um máximo de 14 projetos. Para envio das propostas, acesse o Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes) aqui.
Antes do término das inscrições, será necessário solicitar até 29 de julho um termo preliminar de viabilidade à Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), parceira da CAPES no Programa, pelo e-mail secirm.psrm@marinha.mil.br. As informações necessárias estão no anexo IV do edital. O cronograma segue até 7 de outubro, data prevista para divulgação do resultado final. O início dos projetos está previsto para o mesmo mês.
Os dados constam no Edital nº 35/2022, publicado na edição desta sexta-feira, 1º de julho, no Diário Oficial da União. Os eixos estratégicos do Programa incluem temas como sustentabilidade na pesca marinha, recursos minerais estratégicos, planejamento espacial marinho, redução da poluição, oceanografia observacional, ciências sociais e humanas aplicadas ao mar, direito do mar e impactos e riscos na zona costeira associados às mudanças climáticas.
Sobre a Amazônia Azul A área conhecida como Amazônia Azul é assim chamada por ter seus parâmetros comparáveis à Amazônia Legal. São 3,6 milhões de km² correspondentes à Zona Econômica Exclusiva brasileira, acrescida de, aproximadamente, 900 mil km² de Plataforma Continental, além das 200 milhas náuticas, totalizando 4,5 milhões de km². Esse espaço equivale a 52% do território nacional.
A relação da sociedade com a Amazônia Azul é profundamente significativa. Nela encontram-se 85% do petróleo brasileiro, incluindo as regiões do pré-sal, e 75% do gás natural do País.
Fonte CCS/CAPES
Comments