Uma semana após terem associado o novo surto de coronavírus em Pequim ao salmão, responsáveis sanitários da China voltaram atrás e concordaram com especialistas globais de que é “improvável que o comércio de alimentos seja responsável”. Segundo reporta o Infomoney, “nenhuma restrição alimentar será imposta”, disse Song Yueqian, um representante da administração da alfândega, em conferência de imprensa na sexta-feira.
“Não há evidências de infecção pelo sistema digestivo por meio do consumo de alimentos, incluindo frutos do mar”, disse na mesma conferência Feng Luzhao, pesquisador do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China.
O texto indica ainda que a nova postura da China deve reduzir a fiscalização de alimentos importados, o que seria um alívio para exportadores de frutos do mar, cujas vendas para a China já haviam caído mais de 30% nos primeiros quatro meses do ano, antes de Pequim identificar um novo foco de casos de Covid-19 neste mês.
Depois que as novas infecções foram identificadas, o departamento aduaneiro disse que havia testado um total de 47.812 amostras de frutos do mar, carne, legumes e frutas importados, além de embalagens e câmaras frigoríficas, todas com resultados negativos para o coronavírus.
Os testes foram realizados entre 11 e 18 de junho.
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