Assaltos são constantes em rios e mares do Pará. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), as ações criminosas, acontecem com frequência de forma violenta e deixam a sensação de constante medo entre tripulantes e passageiros, tanto de embarcações pesqueiras, como de transporte de passageiros.
Combustível, equipamentos, dinheiro, celulares, são roubados por piratas, em 2022, a situação é mais alarmante se comparada aos números de 2021.
"O policiamento fluvial e as diligências nas área, são fundamentais para o enfrentamento das ações de piratas, prevenção de atos ilícitos e crimes contra embarcações! " declara Apoliano Oliveira do Nascimento, Presidente do SINPESCA-Pará.
Órgãos de segurança estudam mecanismos para conter a prática.
De acordo com a Segup, as regiões do estreito de Breves, próximo à localidade de Antônio Lemos, a região de Gurupá, de Afuá e Bragança, são pontos críticos em que as ações de piratas ocorrem com maior frequência.
A maioria das ações são registradas pela parte da noite, devido a baixa circulação de embarcações e escuridão, o que facilita fugas, mas com relação as embarcações pesqueiras, as ações criminosas são realizadas a luz do dia!
"Eles encostam em um barco pequeno e logo pulam para o convés, bem armados, vão ameaçando, chutando, amarrando...", disse um tripulante de embarcação pesqueira, que tem receio de se identificar. "Medidas deviam ser tomadas para o reforço da fiscalização". finaliza.
Em Maio, aconteceu o Fórum Permanente de Segurança do Tráfico Aquaviário da Amazônia Oriental, um dos mais importantes eventos ligados à navegação na bacia amazônica.
Presidido pelo comandante do 4º Distrito Naval, vice-almirante Edgar Luiz Siqueira Barbosa e coordenado pela Capitania dos Portos da Bacia Amazônica Oriental, comandada pelo capitão-de -mar-e-guerra André Vieira.
Em junho o governo do estado do Pará, entregou mais uma lancha rápida para reforçar as ações de segurança pública na região.
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